Notícias - SBEM-PR alerta para fatores de risco da osteoporose

05 de janeiro de 2017

Já que ela pode aparecer de maneira silenciosa, pessoas acima dos 50 anos, que fizeram cirurgia bariátrica, com insuficiência renal e ainda com histórico familiar da doença devem ficar atentas e buscar acompanhamento com especialistas

 

A osteoporose é a perda de conexões da estrutura microscópica do osso e com prejuízo de suas qualidades físico-mecânicas que podem resultar em fraturas, mesmo com um mínimo trauma. Geralmente ela aparece de maneira silenciosa e, apesar de também acometer homens, é mais comum em mulheres no período pós-menopausa. O exame chamado densitometria óssea, analisado em conjunto com outros fatores clínicos, indica o risco de fratura por osteoporose. É a partir dele que um especialista pode estabelecer um diagnóstico, orientando a forma de tratamento.

Segundo a endocrinologista especialista em metabologia Gleyne Lopes Kujew Biagini, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Paraná (SBEM-PR), é importante que seja feito um diagnóstico precoce, para diminuir o risco de fraturas de maneira eficaz. “A osteoporose também afeta os homens, mas é ainda mais comum nas mulheres. Isso porque, a queda abrupta dos hormônios femininos provoca grande perda de massa óssea, aumentando o risco de fratura”, explica a endocrinologista.

Mas além da menopausa, muitas doenças podem provocar fraturas por fragilidade óssea, portanto, uma avaliação com um médico especialista é fundamental para a correta indicação do melhor tratamento.  “Os fatores de risco para a doença são a menopausa, idade acima de 50 anos, sexo feminino, uso de alguns medicamentos, cirurgia bariátrica, insuficiência renal, ascendência caucasiana e história familiar de fratura por osteoporose, entre outras”, afirma a médica.

Os especialistas em Osteometabolismo, que engloba profissionais das áreas de Endocrinologia, Ginecologia, Nefrologia, Geriatria, Reumatologia e Ortopedia, são os indicados para o correto diagnóstico e tratamento dos distúrbios do metabolismo ósseo. O comum a todas as abordagens terapêuticas é a adoção de um estilo de vida mais saudável.  

“Uma alimentação balanceada, evitar o cigarro e consumo de bebidas alcoólicas são algumas das recomendações para pacientes em tratamento da osteoporose”, afirma a Dra. Gleyne Biagini. Outras recomendações são a prática regular de atividades físicas, principalmente as que treinam equilíbrio e postura, de preferência ao ar livre, para o correto desenvolvimento de formas ativas de Vitamina D.

Outras formas de tratamento, como a reposição de Cálcio e precursores de Vitamina D ou ainda medicamentos que atuam na proteção da estrutura óssea, devem ser discutidas com os especialistas, visto que a ciência tem lançado opções cada vez mais seguras e eficazes.

 

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