Por meio da lei estadual nº 19.040/2017, a terceira semana do mês de outubro foi a data foi instituída para levar informações à população e ampliar às iniciativas relacionadas à doença
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Paraná (SBEM-PR) participou da abertura da I Semana Estadual de Prevenção e Combate à Osteoporose. O evento organizado pela Secretaria de Estado da Saúde contou com uma videoconferência transmitida simultaneamente a todas as regionais do Estado.
A videoconferência foi aberta pela Dra. Tatiana Lemos Costa, sócia da SBEM-PR, que falou sobre “Osteoporose; definição, fisiopatologia e epidemiologia”. Já a Dra. Carolina Aguiar Moreira, presidente do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da SBEM, abordou o tema “Como e quando investigar as causas secundárias da osteoporose”; a Dra. Gleyne Lopes Kujew Biagini, vice-presidente da SBEM-PR, falou sobre “Diagnóstico da Osteoporose”; a Dra. Victoria Borba, vice-presidente da ABRASSO e diretora do Departamento de Metabolismo Ósseo da SBEM, abordou o tema “Complicações no tratamento”.
O evento também contou com profissionais da área de gerontologia, reumatologia, fisioterapia e nutrição para falar sobre a epidemiologia, os fatores de risco, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da osteoporose. Essa é a primeira vez que o Governo do Estado realiza a Semana Estadual de Prevenção e Combate à Osteoporose. Por meio da lei estadual nº 19.040/2017, a terceira semana do mês de outubro foi a data foi instituída para levar informações à população e ampliar às iniciativas relacionadas à doença.
Dados da National Osteoporosis Foundation mostram que 50% das mulheres e 25% dos homens acima dos 50 anos vão apresentar pelo menos uma fratura por osteoporose na vida e, após a primeira fratura, as chances de uma nova fratura aumentam em cinco vezes ainda no primeiro ano. Os valores têm a ver com a queda na massa óssea que começa a ocorrer a partir dessa faixa etária.
O enfoque principal são as fraturas de quadris: 20% dos pacientes que têm esse tipo de fratura morrem após um ano; 30% ficam incapazes permanentemente; 40% não conseguem mais andar sozinhos e 80% perdem a capacidade de realizar pelo menos uma atividade que realizava antes da fratura.
LEGENDA DA FOTO: Gleyne Lopes Kujew Biagini, Tatiana Lemos Costa, Dra. Victoria Borba e Carolina Aguiar Moreira juntamente com outros profissionais na I Semana Estadual de Prevenção e Combate à Osteoporose (Foto: Venilton Küchler/AEN)
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